segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Preços pagos ao produtor rural sobem 1,87%: "As maiores altas, na primeira quadrissemana de novembro, foram no amendoim (14,11%) e carne bovina (10,57%)".

O Índice Quadrissemanal de Preços Recebidos pela Agropecuária Paulista (IqPR), que mede os preços pagos ao produtor rural, subiu 1,87% na primeira quadrissemana de novembro, de acordo com o Instituto de Economia Agrícola (IEA), da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios da Secretaria de Agricultura e Abastecimento (Apta). O maior aumento ocorreu nos preços dos produtos de origem animal (3,12%), já que os produtos de origem vegetal tiveram variação positiva de 1,37%.

As maiores altas foram no amendoim (14,11%), carne bovina (10,57%), banana nanica (9,16%), batata (7,29%) e soja (6,67%). No caso do amendoim, o ajuste é decorrente de situação de menor oferta, aliada às pressões de demanda, dizem os pesquisadores José Alberto Angelo, José Sidnei Gonçalves, Luis Henrique Perez, Danton Leonel de Camargo Bini e Eder Pinatti.

As cotações da carne bovina continuam em ascensão em função da entressafra, pois o período de seca produziu fortes impactos nas pastagens e reduziu a oferta de animais para o abate. Além disso, existe a pressão de demanda pelo aumento da massa de salários que mantém aquecida a procura por carnes em geral. O mercado varejista consegue repassar os aumentos vindos do atacado e consequentemente permite novos aumentos ao produtor.

Os preços da banana comumente atingem seu pico na primavera, quando há maior propensão ao consumo e quando a oferta é prejudicada pelas ondas de frio dos meses anteriores que retardaram a formação dos cachos.

No caso da batata, a menor oferta produziu significativo aumento nos preços nas últimas semanas.Os preços da soja estão pressionados pela demanda chinesa e de outras nações importadoras, associada à menor disponibilidade norte-americana para vendas externas, o que vem afetando o comportamento dos preços internacionais.

As quedas mais expressivas ocorreram nos preços do feijão (22,38%), do tomate para mesa (8,55%), da carne de frango (8,22%), da laranja para indústria (4,98%) e do leite C (4,78%).

Fonte: Globo.com

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