O amendoim é um dos cultivos que podem ser utilizados para a indústria do biodiesel, que está em alta expansão no mundo e recebendo muitos investimentos do governo brasileiro e de grandes empresas como a Petrobras. Para atender a este mercado, a Embrapa Algodão vai lançar ainda este ano a primeira cultivar de amendoim brasileiro específica para a produção de biodiesel, o BRS Branco Rasteiro. As sementes já estão sendo multiplicadas, a colheita do primeiro campo das sementes será em setembro e as estimativas são para que em dezembro a cultivar já esteja disponível para os produtores que tenham interesse no novo nicho de mercado.
Até então, o amendoim brasileiro era produzido para a indústria alimentícia ou para a de confeitaria. A cor da película serve para diferenciar as variedades. A cor vermelha, preferida pelos consumidores, indica que ele é bom para a indústria alimentícia, a pele creme é melhor para a indústria confeiteira porque facilita o processamento dos subprodutos como paçocas e pés-de-moleque. O BRS Branco Rasteiro ganhou uma película de cor branca para se diferenciar como amendoim exclusivo para biodiesel. O teor de óleo do novo material é alto, de 50% a 52%, bem superior ao das variedades para as outras indústrias, que ficam entre 43% e 48% de óleo. Outra inovação do novo amendoim é que os materiais rasteiros geralmente têm ciclo de 130 dias e a Embrapa conseguiu fazer uma cultivar rasteira com 115 dias, além do pioneirismo de ter de três a quatro sementes de vagem, enquanto os ouros materiais só têm duas.
O BRS Branco Rasteiro será apresentado no IV Congresso Brasileiro da Mamona, que acontece na cidade de João Pessoa, Estado da Paraíba, de 7 a 10 de junho. A pesquisadora Roseane Cavalcanti dos Santos, da Embrapa Algodão, vai falar sobre a nova variedade e sobre os principais avanços da cultura do amendoim nos últimos anos não só na linha de pesquisa do biodiesel como para os materiais com alto teor proteico desenvolvidos para as indústrias alimentícia e confeiteira. Além disso, em contato com os produtores, ela vai explicar técnicas que facilitam o manejo e melhoram o rendimento.
Depois da abertura do Mercosul, houve uma invasão de novos produtos derivados de amendoim, principalmente os de película clara, atendendo ao mercado de confeitaria. Visando esse novo nicho de mercado, a Embrapa lançou em 2000 a variedade BRS Havana, que tem a película creme e se adequa muito bem ao mercado de alimentos. Uma vantagem é que ela tem baixo teor de óleo e a película, por ser creme, não precisa ser retirada para fazer os subprodutos como paçocas, pés-de-moleque, cocadas. A gente vai enfocar mais na palestra em como o agricultor deve ter os procedimentos de modo que ele tenha mais rendimento sem que seja necessário aumentar a sua área, em termos de espaçamentos, de plantio mais adensado, adoção de cultivares que sejam mais adaptadas ao seu sistema e uso de menos agrotóxicos — explica a pesquisadora.
Até então, o amendoim brasileiro era produzido para a indústria alimentícia ou para a de confeitaria. A cor da película serve para diferenciar as variedades. A cor vermelha, preferida pelos consumidores, indica que ele é bom para a indústria alimentícia, a pele creme é melhor para a indústria confeiteira porque facilita o processamento dos subprodutos como paçocas e pés-de-moleque. O BRS Branco Rasteiro ganhou uma película de cor branca para se diferenciar como amendoim exclusivo para biodiesel. O teor de óleo do novo material é alto, de 50% a 52%, bem superior ao das variedades para as outras indústrias, que ficam entre 43% e 48% de óleo. Outra inovação do novo amendoim é que os materiais rasteiros geralmente têm ciclo de 130 dias e a Embrapa conseguiu fazer uma cultivar rasteira com 115 dias, além do pioneirismo de ter de três a quatro sementes de vagem, enquanto os ouros materiais só têm duas.
O BRS Branco Rasteiro será apresentado no IV Congresso Brasileiro da Mamona, que acontece na cidade de João Pessoa, Estado da Paraíba, de 7 a 10 de junho. A pesquisadora Roseane Cavalcanti dos Santos, da Embrapa Algodão, vai falar sobre a nova variedade e sobre os principais avanços da cultura do amendoim nos últimos anos não só na linha de pesquisa do biodiesel como para os materiais com alto teor proteico desenvolvidos para as indústrias alimentícia e confeiteira. Além disso, em contato com os produtores, ela vai explicar técnicas que facilitam o manejo e melhoram o rendimento.
Depois da abertura do Mercosul, houve uma invasão de novos produtos derivados de amendoim, principalmente os de película clara, atendendo ao mercado de confeitaria. Visando esse novo nicho de mercado, a Embrapa lançou em 2000 a variedade BRS Havana, que tem a película creme e se adequa muito bem ao mercado de alimentos. Uma vantagem é que ela tem baixo teor de óleo e a película, por ser creme, não precisa ser retirada para fazer os subprodutos como paçocas, pés-de-moleque, cocadas. A gente vai enfocar mais na palestra em como o agricultor deve ter os procedimentos de modo que ele tenha mais rendimento sem que seja necessário aumentar a sua área, em termos de espaçamentos, de plantio mais adensado, adoção de cultivares que sejam mais adaptadas ao seu sistema e uso de menos agrotóxicos — explica a pesquisadora.
Fonte: Embrapa algodão.
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